Impacto social

Abrangência dos usos sociais das ações do Programa no ensino superior

Público atingido pelos docentes da área de língua portuguesa

O conjunto das disciplinas de graduação oferecidas pelos docentes no curso de Letras, apenas na área de Língua Portuguesa, atende em cada semestre letivo a uma média de 3.000 estudantes, nos cursos diurno e noturno. Mais precisamente, nos últimos três semestres as disciplinas da área abriram 3.440 vagas no segundo semestre de 2019, 3.065 vagas no primeiro semestre de 2020 e 2.477 vagas no segundo semestre de 2020.

Integração de estudantes de graduação no programa

A presença de discentes de graduação na pesquisa do Programa é expressiva: no quadriênio 2017-2020, 236 estudantes de graduação estiveram envolvidos em atividades lideradas pelos docentes do Programa, realizando pesquisas de iniciação científica (154 estudantes), estágios de iniciação à docência (30 estudantes) e monitorias (52 estudantes).

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Atividades de iniciação à docência e monitorias

As atividades de Iniciação à Docência e monitorias no Programa têm se dado no âmbito de três grandes programas, o PIBID, do Ministério da Educação, e o PEEG e o PAE, da USP:

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA – PIBID. No âmbito do PIBID, Maria Inês Batista Campos, Beatriz Daruj Gil, Paulo Roberto Gonçalves Segundo e Vanessa Martins do Monte conduzem o subprojeto de Língua Portuguesa, integrando 30 discentes da graduação em Letras. Os estudantes recebem bolsas da CAPES (24 bolsas) e da USP (6 bolsas), e trabalham com os docentes participantes na consolidação de projetos de ensino-aprendizagem em parceria com os professores das escolas conveniadas.

PROGRAMA DE ESTÍMULO AO ENSINO DE GRADUAÇÃO – PEEG. O PEEG seleciona e oferece bolsas a alunos da graduação interessados em desenvolver estágios de monitoria nas disciplinas do próprio curso. Entre 2017 e 2020, 52 estudantes realizaram monitoria em disciplinas ministradas por docentes do Programa, sob sua supervisão.

PROGRAMA DE APERFEIÇOAMENTO DE ENSINO – PAE. O PAE é voltado aos alunos da pós-graduação, com o objetivo de aprimorar sua formação para a docência no ensino superior, desenvolvendo atividades de apoio didático em disciplinas ministradas na graduação por docentes responsáveis. Entre 2017 e 2020, 59 mestrandos e doutorandos do programa realizaram estágios no PAE sob supervisão dos docentes.

Orientação de pesquisas de iniciação científica

Entre 2017 e 2020, 154 projetos de Iniciação Científica foram abrigados no Programa, orientados pelos 34 docentes.​​​​​​​

Liderança de grupos de pesquisa com a presença de alunos da graduação, pós-graduação e egressos

Os estudantes de graduação e os discentes em pós-graduação do Programa, no mestrado e no doutorado, têm participação ativa e consistente nos grupos e projetos liderados pelos docentes, muitos dos quais contam, ainda, com a colaboração de egressos.

Os docentes lideram 19 Grupos de Pesquisas, dos quais 16 (84%) integram discentes de graduação, pós-graduação ou egressos. Mais especificamente,

5 grupos integram discentes de graduação, pós-graduação e egressos (Diálogo, ExProsodia, GEDUSP, NEAC, PLEPLM)
5 grupos integram discentes de pós-graduação e egressos (ETeP, GELIC, GERAR, GMHP, PICI)
2 grupos integram discentes de graduação e de pós-graduação (HD, LingCog)
2 grupos integram apenas egressos (GEPPEP, GHDD)
1 grupo integra apenas discentes de pós-graduação (LDE)
1 grupo integra apenas discentes de graduação (TeMPo)

Além disso, dos 63 projetos de pesquisas vigentes no Programa, 60 (95%) integram discentes de graduação, pós-graduação ou egressos. Mais especificamente,

15 projetos integram discentes de graduação, pós-graduação e egressos
13 projetos integram discentes de graduação e de pós-graduação
12 projetos integram discentes de pós-graduação e egressos
12 projetos integram apenas discentes de pós-graduação
4 projetos integram apenas estudantes de graduação
2 projetos integram apenas egressos
2 projetos integram apenas egressos e estudantes de graduação

Todos os 28 docentes permanentes do Programa (100%) coordenam ao menos um projeto de pesquisa com a participação de discentes de pós-graduação (observando-se que muitos coordenam mais de um projeto).

Abrangência dos usos sociais das ações externas do programa

Cursos de formação

Cursos para o desenvolvimento do ensino básico

CURSOS DE FORMAÇÃO DIRIGIDOS A PROFESSORES DO ENSINO BÁSICO

Entre 2017 e 2020, docentes ministraram cursos de formação dirigidos a professores da rede pública e privada de ensino básico em busca de oportunidades de formação e capacitação profissional. No âmbito das ações de extensão universitária da USP, muitos cursos tiveram a participação de discentes de doutorado. Destacam-se aí os cursos oferecidos no 17o. e no 18o. Encontro USP-Escola, dirigido a professores do 6º ao 9º ano e Ensino Médio.

Outros cursos foram ministrados a convite de outras universidades ou de órgãos governamentais, particularmente ligados à Rede Pública Estadual e Municipal de São Paulo. Merecem destaque nesse âmbito os cursos de formação dirigidos a professores envolvidos com o ensino de português para pessoas em situação de refúgio no âmbito Projeto Portas Abertas.

CURSOS QUE TEMATIZARAM O ENSINO BÁSICO, COM PÚBLICO DIVERSO

• Docentes do programa são frequentemente convidados para ministrar cursos em congressos para tratar de questões pertinentes à educação básica, tendo por público-alvo tanto professores em atuação no ensino básico como professores em formação e discentes de pós-graduação. Entre 2017 e 2020, 36 cursos com esse perfil foram realizados.

Cursos para profissionais de outros campos

• Entre 2017 e 2020, 12 cursos de formação foram ministrados para profissionais das áreas de arquivística, história e do direito interessados em temas ligados à preservação documental e técnicas de leitura de manuscritos antigos, para profissionais da área da tradução interessados nas pesquisas sobre terminologia científica, e para profissionais da saúde interessados na pesquisa sobre aspectos cognitivos da linguagem. Docentes da linha de Filologia e Língua Portuguesa ministraram cursos e oficinas dirigidas à comunidade externa (em particular, funcionários de arquivos públicos) e a alunos de diferentes unidades da USP, muitas delas oferecidas em parceria com o Instituto de Estudos Brasileiros, IEB-USP e com apoio da PRECEU. Nesse contexto, os docentes ministraram 6 cursos de extensão universitária voltado ao tema da leitura e edição de documentos históricos e técnicas e metodologias de preservação em arquivos entre 2017 e 2020.

Produção de material didático, organização de eventos e palestras

Produção de material didático

O Programa conta com docentes com alta atuação na efetiva produção de material didático para o ensino básico, com livros didáticos aprovados no PNLD. No quadriênio, destacam-se quatro produções didáticas:

• Maria Inês Batista Campos: Esferas das linguagens. Português, produção de textos, gramática em uso, coleção didática em 3 volumes, aprovada no PNLD 2018

• Norma Seltzer Goldstein: Português Interativo, coleção didática em 4 volumes, 2017

• Rosane de Sá Amado: Português para Imigrantes, 2018

• Maria Célia Lima-Hernandes: Identificar, inferir e interpretar: complexidade das tarefas escolares de língua portuguesa, 2019

Promoção de eventos em torno do ensino de língua

O Programa organiza uma série de eventos científicos cuja temática central consiste na interface entre a Linguística, os Estudos Discursivos e o ensino de língua. São momentos relevantes de formação (inicial e continuada) tanto para o pós-graduando e para o graduando, quanto para a comunidade externa de professores da rede pública e privada que têm frequentado, com regularidade, esses encontros. Entre 2017 e 2020, o Programa realizou 7 eventos dedicados ao ensino, além de 4 palestras sobre ensino de língua dedicada ao público não-universitário.

Palestras e mesas-redondas sobre temas da educação básica

Docentes do programa são frequentemente convidados para proferir palestras e ministrar cursos em congressos para tratar de questões pertinentes à educação básica. Entre 2017 e 2020, 36 atividades dessa natureza foram realizadas. Houve também 9 palestras fora do contexto de eventos científicos, para o público amplo.

Assessorias, consultorias e atuação editorial

Atuação em associações, consultorias, assessorias e cargos comissionados

Atuação em associações científicas

25 docentes são membros efetivos de 8 associações científicas nacionais, com participação constante em eventos e reuniões acadêmicas, que demonstram sua integração ao quadro nacional da pesquisa no país. Destaque-se que Gabriel Antunes é presidente da ABECL, Valdir Barzotto é presidente de honra da ANPGL, e Manoel Mourivaldo Santiago Almeida foi tesoureiro da ANPOLL até 2018.

18 docentes são membros de 16 Associações Científicas internacionais.

Atuação como pareceristas em agências de fomento à pesquisa

No quadriênio, 22 docentes atuaram como pareceristas para CAPES, CNPq, FAPEMAT, FAPESP e FUNDEP – emitindo em conjunto 137 pareceres.

Consultorias e assessorias

Os docentes têm atuado como consultores e assessores de diversos órgãos e fundações públicas e privadas, em particular nos âmbitos do ensino superior e na educação básica. Destaca-se nesse sentido a atuação de docentes do Programa como assessores do INEP em atividades (de coordenação, supervisão e avaliação) ligadas à realização do ENEM, ou como colaboradores da Fundação de Vestibulares da Universidade de São Paulo (FUVEST), em atividades (de coordenação, supervisão e avaliação) ligadas ao vestibular da USP. Os nomes desses docentes não estão divulgados no Relatório por impedimento contratual.

Atuação editorial

Editorias de revistas

O Programa abriga 3 periódicos científicos editados por docentes. No quadriênio, esses periódicos deram a público 28 volumes, com 210 artigos inéditos de pesquisadores brasileiros e estrangeiros (além de 9 resenhas):

• Linha D’Água, editada por Maria Inês Campos e Paulo Segundo, publicou 11 volumes, com 96 artigos e 6 resenhas;

• Filologia e Língua Portuguesa, editada por Flaviane Svartman, Maria Clara Paixão e Sílvio Toledo, publicou 10 volumes, com 79 artigos e 3 resenhas;

• PAPIA, editada por Gabriel Araújo e Ana Lívia Agostinho (docente da UFSC e egressa do Programa), publicou 7 volumes, com 35 artigos.

Importa observar que a Revista Linha D’Água conta Gabriel Isola Lanzoni, doutorando do Programa, na equipe técnica.

O expediente completo dos três periódicos está em (7) OUTRAS INFORMAÇÕES.

3 docentes atuam ainda como parte da equipe executiva de 3 outros periódicos: 

Marcelo Módolo é editor de Estudos Linguísticos – Revista do GEL
Mariangela Araujo é editora da revista TRADTERM, revista do Centro Interdepartamental de Tradução e Terminologia – CITRAT da USP 
Paulo Segundo é editor da Revista EID&A – Estudos Integrados em Discurso e Argumentação, sediada na Universidade Estadual de Santa Cruz – UESC.

Atuação em comitês editoriais

Os docentes têm atuado como membros de conselhos editoriais de importantes periódicos e editoras em âmbito nacional. No quadriênio,

26 docentes atuaram em conselhos editoriais de 67 periódicos nacionais;

6 docentes atuaram como membros de conselhos editoriais de 5 editoras comerciais e universitárias brasileiras: Editora Cortez, Editora da Unesp, Editora da Universidade Estadual do Ceará, Editora Paulistana, Editora Terracota.

Elaboração de pareceres

Os docentes têm atuado como pareceristas ad hoc em periódicos; em conjunto, os docentes emitiram 381 pareceres no quadriênio, em âmbito nacional e internacional:

27 docentes atuaram como pareceristas para 52 periódicos nacionais
16 docentes atuaram como pareceristas para 23 periódicos internacionais