Planejamento estratégico e gestão do Programa

1 Estratégias de planejamento e gestão

O Programa de Pós-graduação em Filologia e Língua Portuguesa funciona em um sistema de gestão crescentemente horizontalizado, com uma Comissão coordenadora e dez Comissões internas que, conjuntamente, organizam e planejam as atividades do Programa: 

Comissão de Atividades Docentes
​​​​​​​Comissão de Autoavaliação
Comissão de Bolsas e Premiações
Comissão de Credenciamento e Recredenciamento Docente
Comissão de Linhas e Matriz Curricular
Comissão de Organização do Processo Seletivo
Comissão de Políticas de Cotas para Ingresso
Comissão de Visibilidade e Mídias Sociais

Comissão de Organização do CoPeD
Comissão de Organização do FLP50

A composição interna atual das Comissões está apresentada aqui

As comissões de Credenciamento e recredenciamento docente, Linhas e matriz curricular e Organização do processo seletivo são formadas por docentes do programa eleitos em reunião plenária; as Comissões de Autoavaliação, Bolsas e premiações, Políticas de cotas para ingresso e Visibilidade e mídias sociais, Organização do CoPeD e organização do FLP50 são formadas por docentes e discentes, também conforme deliberação coletiva em reunião plenária.

A intenção da gestão horizontalizada por Comissões é promover o engajamento de docentes e discentes no cotidiano e na missão maior do Programa e favorecer a qualidade e transparência dos funcionamentos cotidianos e de seu Planejamento.

As Comissões de Atividades Docentes, Bolsas e Premiações, Credenciamento e Recredenciamento Docente, Organização do Processo Seletivo, Visibilidade e Mídias Sociais, Organização do CoPeD e organização do FLP50 atuam junto à CCP participando ativamente do funcionamento diário da pós-graduação.

As Comissões de Autoavaliação, Linhas e Matriz Curricular e Políticas de Cotas para Ingresso são dedicadas a debater aspectos fundamentais do planejamento estratégico do Programa, formulando medidas na direção do enfrentamento dos desafios e dificuldades percebias coletivamente. 

Exemplos disso seriam os debates e trabalhos atualmente em andamento nas Comissões de Linhas e Matriz Curricular, Políticas de Cotas para Ingresso, e Visibilidade e Mídias Sociais:

  • O aperfeiçoamento do processo de formação dos discentes frente ao perfil de pesquisa dos docentes do Programa é objeto dos trabalhos intensos em andamento na Comissão de Linhas e Matriz Curricular; 
     
  • A democratização do acesso ao nosso Processo Seletivo, visando a promoção da diversidade de nosso corpo discente, como consolidação de diversas medidas centradas no aumento da qualidade em nosso sistema de seleção, sempre no sentido da transparência e do rigor nos procedimentos, iniciadas já em 2017, e agora intensificados pelos trabalhos da Comissão de Políticas de Cotas para Ingresso;
     
  • A ampliação do alcance social da pesquisa realizada no Programa, com estratégias voltadas para a divulgação científica e o engajamento de um público mais amplo, graças aos trabalhos da Comissão de Visibilidade e Mídias sociais.
     

Figura por fim, como instância fundante no processo de planejamento estratégico do Programa, a Comissão de Autoavaliação, dedicada a elaborar políticas e criar espaços ampliados para a reflexão de docentes e discentes sobre os desafios e os rumos do Programa.

O Programa vem construindo, nos últimos anos, importantes espaços de autorreflexão e processos estratégicos de planejamento e gestão, com o objetivo amplo de consolidar seus pontos fortes e trabalhar sobre seus pontos fracos, e com a meta mais imediata de desenhar um autorretrato nítido que permita que suas qualidades sejam evidenciadas também para o olhar externo.

São partes fundamentais desse processo contínuo de reflexão e de preparação para a avaliação externa a criação de espaços e processos de autoavaliação, a construção de estratégias de planejamento e gestão, e o mapeamento periódico das atividades do Programa, como se descreve brevemente a seguir.


2 Espaços e processos de autoavaliação

O Programa tem conduzido um profundo processo de autoavaliação, iniciado no início do quadriênio (2017-2018), e intensificado nestes últimos anos (2019-2020).

Os espaços em que se efetivam os debates e as deliberações nesse processo continuado de autorreflexão têm sido as reuniões plenárias periódicas do Programa, convocadas pela Comissão Coordenadora do Programa, e as reuniões independentes organizadas pelas Comissões instituídas como parte de um diagnóstico inicial sobre nossas formas de organização interna.

Para dar forma final a esta primeira fase de nosso processo de autoavaliação, o Programa conduziu seu I Seminário de Autoavaliação do Programa de Filologia e Língua Portuguesa, no segundo semestre de 2020. Nesse seminário discutimos os resultados de nosso planejamento estratégico nos últimos meses, e propostas importantes para os próximos anos - em particular, quanto à reestruturação de nossa matriz curricular e à remodelagem de nosso processo seletivo.


3 Mapeamento periódico das atividades do Programa 

O processo de autoavaliação do Programa depende fundamentalmente de um profundo conhecimento do seu próprio perfil coletivo - tanto em termos históricos como atuais - e dos talentos e perfis individuais que se integram, coletivamente, em um só corpo de trabalho. Assim, a realização de mapeamentos periódicos sobre o andamento dos trabalhos de pesquisa e ensino no âmbito do Programa é parte central nas estratégias de autoavaliação. Além disso, naturalmente, esse levantamento periódico de dados possibilita a formação de relatórios dirigidos à avaliação externa, tanto para o crivo avaliativo da Universidade como para o da CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), em seu processo de avaliação da pós-graduação no Brasil .

Para a efetivação desse cenário de profundo autoconhecimento, dois aspectos são centrais: os resultados cumulativos das etapas anteriores do próprio processo continuado de autoavaliação (nas instâncias descritas mais acima) e o mapeamento anual do andamento de atividades.

Quanto ao processo anual de mapeamento, entre os meses de dezembro e março de cada ano o Programa tem estado intensivamente dedicado à tarefa de levantar dados sobre suas atividades ao longo dos últimos meses, reunindo elementos qualitativos e quantitativos que subsidiam o relato a ser enviado para o processo de avaliação da CAPES - e sempre guardando o horizonte mais largo do objetivo de nosso constante desenvolvimento.

Como determinantes do sucesso desse mapeamento, além dos frutos dos nossos debates internos, figuram centralmente os Relatórios Anuais produzidos por docentes e discentes. Desde 2017, os relatórios têm sido apresentados como formulários eletrônicos construídos no sistema G-Suite da USP, preparados com base nos formatos de dados a serem inseridos na plataforma Sucupira da CAPES. Essa estratégia conferiu maior agilidade ao processo, e vem possibilitando boas taxas de retorno: quanto ao corpo docente, a resposta aos questionários atinge 100% dos professores do programa; quanto ao corpo discente, a taxa de retorno foi de 90% na última coleta (2018). De um ponto de vista qualitativo, os questionários têm permitido à Coordenação tecer um panorama consistente e aprofundado sobre as atividades e a produção científica de docentes e discentes.

Os procedimentos em torno dos relatórios, assim, representam um passo decisivo nas estratégias das Comissões Coordenadoras, desde 2017, no sentido de construir um retrato preciso e completo sobre as atividades do Programa para os avaliadores externos e para o nosso próprio planejamento interno.


Vejam-se, abaixo, os nossos procedimentos para os relatórios de 2020 e 2019.

Relatorios 2019